terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Zaga alvinegra comenta confronto com o "Trio de Ouro" tricolor


Ter pela frente um ataque capaz de balançar as redes 23 vezes em sete jogos está longe de ser uma tarefa fácil. Quando este ataque é composto por Dodô, Leandro Amaral e o Washintgon, o famoso Trio de Ouro, que além de tudo, é municiado por Thiago Neves, a pressão é maior ainda. Segundo Renato Silva, o foco das conversas com Cuca tem sido apenas um: segurar os atacantes do Fluminense.

“O Cuca tem trabalhando muito conosco para enfrentar o trio de ataque do Fluminense. Estamos preparados para este desafio, será um jogo muito importante e esperamos vencer”, declarou o zagueiro, mostrando confiança para encarar o adversário. Para ele, seu principal inimigo no clássico será Leandro Amaral.

“Dos atacantes do Fluminense, o que pode dar mais trabalho é o Leandro Amaral. Ele é mais difícil de marcar, pois corre muito e se movimenta pelas pontas com muita velocidade”, explica Renato Silva.

No entanto, um dos maiores trunfos do tricolor não está no ataque, e sim no meio-campo. Thiago Neves, autor de três gols no Fla-Flu do domingo passado, também preocupa os defensores do Botafogo e promete ser uma dor de cabeça para Cuca.

“O Thiago Neves é uma dor de cabeça sempre”, afirmou Diguinho, volante alvinegro que terá pela frente a tarefa de frear o apoiador do Fluminense. “Além da habilidade, ele chuta muito bem de fora da área, temos que ter cuidado. Precisamos reduzir os espaços para que ele não possa municiar o ataque deles nem fazer gols. Darei o melhor de mim para segurá-lo”, ressaltou.

Bolas aéreas

As falhas de Castillo nas bolas aéreas e a velha deficiência do Botafogo neste tipo de jogada também preocupa os jogadores. Do lado do Flu, Washington tem sido mortal nas cabeçadas, redobrando a atenção de Cuca para o atacante.

“O Cuca falou muito hoje (ontem) conosco sobre bolas aéreas”, revelou Renato Silva. “Vamos trabalhar muito nessa semana para tentar neutralizar esta arma deles no sábado”.

Dodô

Até hoje, a saída de Dodô é sentida como uma traição entre os alvinegros. Apesar de alguns rumores afirmarem que o atacante ficará no banco na semifinal contra o Botafogo, a expectativa da torcida é poder reencontrar o ex-ídolo e atual desafeto do clube. No entanto, entre os jogadores, o clima é mais amistoso.

“Eu e Renato Silva conhecemos bem o Dodô, pois sempre enfrentávamos ele nos coletivos do ano passado”, explica Diguinho.

“Sei como ele gosta de receber a bola e se movimentar. Se ele jogar, usarei isso para ajudar o Botafogo a marcá-lo”, afirmou.

Um comentário:

Brunão disse...

Espero que treinem mto, mas mto mesmo o jogo aéreo!!!!